O livro Carrie de início me dava um pouquinho de medo, não sabia o que as páginas iriam me esperar, que experiência eu ia vivenciar... Porém, logo no primeiro dia de leitura foi me tornando amiga daquela Carrie, tão estranha, tão maltratada pela mãe, tão odiada pelos colegas.
Eu achei que ia me assustar com algumas partes, porém acho que para terror não serve. (eu contradizendo uma questão universal)
Carrie é uma menina filha de uma mãe hipermegasuper reliogiosa (porém religiosa de um jeito estranho e até mesmo ultrapassado) e que sofre bullying de suas colegas de escola desde sempre... Ela fica 'mocinha' e tudo começa a dar errado e seus poderes telecinéticos começam a aflorar (ou voltar? rs)...
Porém, uma luz de esperança se abre na vida dela quando um garoto chama ela pra ir ao baile.
Ela é uma adolescente normal, com sonhos normais, que foi manipulada pela sociedade em que viveu para se tornar alguém realmente macabro, conjunto com seus poderes sobrenaturais, ela se transforma.

A expressão "sinto muito" é o xarope das relações humanas. É o que se diz quando se derrama uma xícara de café ou se joga uma bola fora numa partida de boliche com as garotas da turma. Mas sentir realmente o que aconteceu é raro como o amor verdadeiro.

Mesmo com todas as cenas de sangue pitorescas que surgem no livro, eu continuei tendo pena da pequena Carrie White, e no fim de tudo só tive vontade de abraçar ela e chorar com ela.
O autor faz tu viver o drama, faz tu sentir ódio, sentir carinho, sentir o terror.
O que eu mais gostei no livro é que ele não conta a história de uma forma normal e narrativa, tem pedaços de jornais, de livros, da mesma história da Carrie contada por outras pessoas, pelas pessoas que vivenciaram o grande final do livro, a grande catástrofe do acúmulo de sentimentos ruins.
Vale muito a pena ler e fiquei com vontade de ver o filme também, para ver se é tudo mostrado direitinho e 'de que lado' o filme fica. Aliás, a imagem que eu coloquei nesse post é do novo filme de 2013, mas tem outros 2 mais antigos.